Não pude imaginar a vida
sem que a estivésse já a viver,
não a pude imaginar sem preconceitos,
sem nada saber, com inocência.
Talvez seja esta a razão deste meu aborrecimento,
deste continuo encontro com sorrisos já esperados...
Quero un dia novo,
vinte e quatro horas de momentos não pensados.
Estou farta de protagonizar histórias incrivéis
mas por desgraça já sentidas.
Peço num grito, a quem sei que não existe,
que me traga um dia novo,
ou que me explique com convicção
que o melhor será talvez
encomendar algumas doses
de pura e doce resignação.
O poema é lindo... mas custa-me imaginar-te aborrecida...
ResponderEliminarDoce ilusão este teu título,
ResponderEliminargrito escondido em cortinas de silêncio.
beijo