Alguns poemas nascem do vazio,
dos espaços em branco, do silêncio da vida.
Hoje este nada convida-me a escrever,
porque já só me resta o muito que ficou:
esse teu abraço preciso.
Longe ficou o entusiasmo, a raiva e a dúvida.
As nossas palavras já não pulsam por dentro,
ansiosas, pedindo outras.
Viro a página – ou foste tu que a viraste?...
Perco um amigo – cumpra-se o luto.
As conclusões ficam para outra vida,
que desta não entendo muito.
domingo, junho 07, 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Olá Susana. Gostei deste poema especialmente o desfecho.
ResponderEliminar