Quando te sinto mais perto,
perto como quem está dentro,
começo a olhar para nós
e por tanto fixar o teu rosto e atitude,
por tanto me observar contigo,
por perder-me em ti e nas tuas coisas,
não nos vejo, não te recordo.
Por ver todos os detalhes,
perdo o significado, sem perder o sentimento.
E fujo... para garantir que nos guardo...
Tremo, tenho nas mãos um valioso cristal
e temo que se parta, que se lhe apague o brilho.
Tropeço, olho desconfiada,
avanço... recuo ...
... este momento de cobardia
só dura um segundo, o mesmo segundo que demoras a resgatarme.
quarta-feira, maio 27, 2009
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