Te debo las ganas de despertar,
la paciencia, la tolerancia, la paz,
los días siempre guapos
y las noches tranquilas…
Te debo esta felicidad,
mis sueños y la esperanza.
Te debo las partes buenas del mundo,
los juegos sin jugar, la poesía,
las estrellas siempre amigas
y los silencios mágicos sin hablar!
Aún te debo la vida…
Y por tu amor y hasta morir
desearé vivir… y después…
después que mi nada se convierta
en una de esas estrellas amigas
del cielo que me ofreciste.
quarta-feira, julho 29, 2009
quarta-feira, julho 22, 2009
Atrevimento
Imagino o céu com departamentos,
faxes e telefones, computadores e muitos papeis.
Ao fundo a secção de pedidos, promesas e entregas.
No centro vejo um grande observatório,
com janelas cá para baixo.
Á entrada gestionam-se as admissões e os pecados.
É um sem fim de papelada, CDs e pen-drives...
Vou mandar um fax lá para cima:
“Estimados senhores,
agradeço o envio solicitado,
a mercadoria chegou em excelentes condições.
Aproveito para reclamar
o atraso na outra entrega (367-4-3659-AF)
e recordar a promessa de grau 8
remetida no mes passado (143.21.14.98).
Sem outro assunto me despeço.
Com os meus melhores cumprimentos,
Susana Catarino, associada numero 4.731.450.567”
faxes e telefones, computadores e muitos papeis.
Ao fundo a secção de pedidos, promesas e entregas.
No centro vejo um grande observatório,
com janelas cá para baixo.
Á entrada gestionam-se as admissões e os pecados.
É um sem fim de papelada, CDs e pen-drives...
Vou mandar um fax lá para cima:
“Estimados senhores,
agradeço o envio solicitado,
a mercadoria chegou em excelentes condições.
Aproveito para reclamar
o atraso na outra entrega (367-4-3659-AF)
e recordar a promessa de grau 8
remetida no mes passado (143.21.14.98).
Sem outro assunto me despeço.
Com os meus melhores cumprimentos,
Susana Catarino, associada numero 4.731.450.567”
terça-feira, julho 21, 2009
Os versos que te fiz (Florbela Espanca)
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer !
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.
Tem dolencia de veludo caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer !
Mas, meu Amor, eu não te digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz !
Amo-te tanto ! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz.
Florbela Espanca
Que a minha boca tem pra te dizer !
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.
Tem dolencia de veludo caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer !
Mas, meu Amor, eu não te digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz !
Amo-te tanto ! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz.
Florbela Espanca
segunda-feira, julho 20, 2009
Lua - Pedro Abrunhosa
Mais um dia que acaba
e a cidade parece dormir,
da janela vejo a luz que bate no chao
e penso em te possuir.
Noite após noite, ha ja muito tempo,
saio sem saber para onde vou,
chamo por ti, na sombra das ruas,
mas só a lua sabe quem eu sou.
Lua, lua,
eu quero ver o teu brilhar,
lua, lua, lua,
Eu quero ver o teu sorrir.
Leva-me contigo,
mostra-me onde estas,
é que o pior castigo
é viver assim, sem luz nem paz,
sozinho com o peso do caminho
que se fez para tras...
Lua, eu quero ver o teu brilhar,
no luar, no luar.
Homens de chapéu e cigarros compridos
vagueiam pelas ruas com olhares cheios de nada,
mulheres meio despidas encostadas à parede
fazem-me sinais que finjo nao entender.
Loucas sao as noites, que passo sem dormir,
loucas sao as noites.
Os bares estao fechados ja nao ha onde beber,
este silencio escuro nao me deixa adormecer.
Loucas sao as noites...
Nao ha saudade sem regresso, nao ha noites sem
madrugada,
Ouco ao longe as guitarras, nas quais vou partir,
na névoa construo a minha estrada.
Loucas sao as noites, que passo sem dormir,
loucas sao as noites.
Loucas sao as noites, que passo sem dormir,
loucas sao as noites...
Pedro Abrunhosa
e a cidade parece dormir,
da janela vejo a luz que bate no chao
e penso em te possuir.
Noite após noite, ha ja muito tempo,
saio sem saber para onde vou,
chamo por ti, na sombra das ruas,
mas só a lua sabe quem eu sou.
Lua, lua,
eu quero ver o teu brilhar,
lua, lua, lua,
Eu quero ver o teu sorrir.
Leva-me contigo,
mostra-me onde estas,
é que o pior castigo
é viver assim, sem luz nem paz,
sozinho com o peso do caminho
que se fez para tras...
Lua, eu quero ver o teu brilhar,
no luar, no luar.
Homens de chapéu e cigarros compridos
vagueiam pelas ruas com olhares cheios de nada,
mulheres meio despidas encostadas à parede
fazem-me sinais que finjo nao entender.
Loucas sao as noites, que passo sem dormir,
loucas sao as noites.
Os bares estao fechados ja nao ha onde beber,
este silencio escuro nao me deixa adormecer.
Loucas sao as noites...
Nao ha saudade sem regresso, nao ha noites sem
madrugada,
Ouco ao longe as guitarras, nas quais vou partir,
na névoa construo a minha estrada.
Loucas sao as noites, que passo sem dormir,
loucas sao as noites.
Loucas sao as noites, que passo sem dormir,
loucas sao as noites...
Pedro Abrunhosa
sábado, julho 18, 2009
Silêncio
Na solidão tão preenchida
dos meus dias iguais,
oiço a nossa música,
choro ao tocar-te...
...a imaginação já só me leva
a uma recordação que anda perdida.
Tudo o resto meu amor...
é sal, pedras e dor.
dos meus dias iguais,
oiço a nossa música,
choro ao tocar-te...
...a imaginação já só me leva
a uma recordação que anda perdida.
Tudo o resto meu amor...
é sal, pedras e dor.
segunda-feira, julho 13, 2009
Aqui estarei
Nas voltas que a vida dá
encontro mil voltas desconhecidas
e dou a volta para não ver
fingindo esquecer o que não vi.
E sem pausa, sem medo,
avanço perdida na única direcção que conheço
e quando chego é sempre cedo.
Nas voltas que a vida dá
encontro mil motivos para parar
e para fugir sem explicar…
mas essa volta há-de vir,
e se chega, se se aproxima,
aqui estarei, no mesmo sítio,
chorando, rindo, vivendo sob a mesma rima,
esperando essa única volta bem-vinda.
encontro mil voltas desconhecidas
e dou a volta para não ver
fingindo esquecer o que não vi.
E sem pausa, sem medo,
avanço perdida na única direcção que conheço
e quando chego é sempre cedo.
Nas voltas que a vida dá
encontro mil motivos para parar
e para fugir sem explicar…
mas essa volta há-de vir,
e se chega, se se aproxima,
aqui estarei, no mesmo sítio,
chorando, rindo, vivendo sob a mesma rima,
esperando essa única volta bem-vinda.
quarta-feira, julho 01, 2009
La suerte
…y tu eres la excepción.
La carretera se llena de obstáculos
a cada curva un esfuerzo, nuevas luchas.
Mil gotas de sudor o lágrimas,
mil batallas y conquistas,
fracasos, ambiciones, siempre prisas…
El destino no existe, lo que hay es voluntad,
querer, los desafíos, nuestras fuerzas,
las rutas bien definidas, la estrategia.
No parar en el camino, que detrás viene gente,
estar alerta, aprovechar, luchar, luchar, luchar…
Esta es la regla, esta es la misión.
Sin embargo, llegar a ti no supuso esfuerzo,
viniste sin complicaciones, sin obstáculos,
no fuiste el premio ni el incentivo,
fuiste el destino, ¡la suerte!
Porque tú eres la excepción.
La carretera se llena de obstáculos
a cada curva un esfuerzo, nuevas luchas.
Mil gotas de sudor o lágrimas,
mil batallas y conquistas,
fracasos, ambiciones, siempre prisas…
El destino no existe, lo que hay es voluntad,
querer, los desafíos, nuestras fuerzas,
las rutas bien definidas, la estrategia.
No parar en el camino, que detrás viene gente,
estar alerta, aprovechar, luchar, luchar, luchar…
Esta es la regla, esta es la misión.
Sin embargo, llegar a ti no supuso esfuerzo,
viniste sin complicaciones, sin obstáculos,
no fuiste el premio ni el incentivo,
fuiste el destino, ¡la suerte!
Porque tú eres la excepción.
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